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Dennis Prager fala sobre como mídia e universidades criam viimismo.

Trechos extraídos ou texto replicado na íntegra do site: dennisprager.com.
Autoria do texto: Dennis Prager.
Data de Publicação: .
Leia a matéria na íntegra clicando aqui. dennisprager.com
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[…]
Isso confirmou minhas suspeitas.

Primeiro, “O estudo descobriu que as meninas que tinham uma melhor compreensão do feminismo estavam mais propensas a reconhecer o assédio sexual”.

Não há dúvida de que isso é verdade. As meninas submetidas à doutrinação feminista estão, sem dúvida, mais propensas a interpretar o comportamento inócuo como assédio sexual. Quase toda a Weltanschauung de esquerda liberal baseia-se em retratar todos os grupos, nos Estados Unidos, exceto os cristãos brancos, homens e heterossexuais como oprimidos. As mulheres são oprimidas pelos homens. Negros e hispânicos são oprimidos pelos brancos. Gays são oprimidos por heterossexuais. Os não-cristãos são oprimidos pelos cristãos.

Claro, o fato é que as mulheres norte-americanas têm mais oportunidades e mais igualdade do que qualquer mulher no mundo de hoje e certamente da história. Além disso, se um dos sexos é “oprimido” hoje, é muito mais provável que sejam homens. Se as mulheres fossem encarceradas, quanto mais assassinadas, tão desproporcionalmente quanto os homens; se apenas 40% dos que obtêm diploma universitário fossem mulheres; se as meninas abandonassem o ensino médio na mesma proporção que os homens, haveria um clamor nacional. São os homens que, de fato, estão sofrendo. Mas para feministas, acadêmicas e CBS News, são as mulheres que ainda são oprimidas. É isso que elas aprendem no colégio e na faculdade por professoras com orientação feminista.

Em segundo lugar, “assédio sexual” é tão abrangente que quase não tem sentido: “comentários sexistas sobre suas habilidades acadêmicas, comentários sexistas sobre suas habilidades atléticas, atenção romântica indesejada, comentários humilhantes relacionados ao gênero, provocações com base em sua aparência e contato físico indesejado.”

Se puxam o sutiã de uma garota no ensino fundamental ou médio; se informam uma menina que ela deve aprender a jogar bola “como um cara joga”; se um garoto persegue uma garota e falha em sua perseguição – todos esses são exemplos de sexismo e assédio sexual.

Esse pensamento leva a que meninas e mulheres se vejam como vítimas e, quase com a mesma frequência, à castração de meninos. (Daí as mulheres que procuram se casar com um homem se perguntam onde estão todos os homens masculinos).

E terceiro, “Meninas latinas e asiático-americanas relataram menos assédio sexual do que as outras meninas que participaram do estudo.” Podemos nos perguntar se esse é um dos motivos pelos quais um número cada vez maior de homens americanos busca mulheres latinas e asiático-americanas para se casar. As mulheres que foram menos influenciadas pelo feminismo provavelmente apreciam mais os homens.

Cada vez mais, as escolas e os meios de comunicação fazem a mesma coisa com os afro-americanos: dizem-lhes continuamente que são oprimidos. E os efeitos foram ainda mais corrosivos. Basta pensar nas recepções extremamente entusiásticas que a NAACP deu ao reverendo Jeremiah Wright e os membros negros da Trinity United Church of Christ deram ao padre Michael Pfleger quando ele falou da América como “o maior pecado contra Deus” por ser tão racista. O número de negros que percebem suas vidas como oprimidas pelos brancos só pode levar ao afastamento da sociedade americana em geral, sem falar da raiva e ressentimento por ela.

[…]

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