O avaliador de estudos médicos mais confiável do mundo, o Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas, acaba de lançar o mais próximo de um relatório conclusivo sobre a eficácia de máscaras contra vírus respiratórios como o COVID-19 ]…]. O relatório avaliou dados de 78 estudos diferentes, incluindo 11 novos ensaios clínicos randomizados envolvendo 610.872 participantes. Sua conclusão:
Simplesmente não há evidências de que elas (máscaras) façam alguma diferença. Ponto final.
Dr. Tom Jefferson, da Universidade de Oxford, um dos autores.
Entre as razões para essa avaliação estava a conclusão de que os estados e países com mandatos de máscara não se saíram melhor do que os estados e países sem.
O relatório avaliou panos, máscaras cirúrgicas e máscaras N95, com a mesma conclusão:
Não faz diferença – nada disso.
Quanto aos primeiros estudos do COVID-19 que os formuladores de políticas citaram para justificar os mandatos de uso de máscaras, Jefferson disse:
Eles foram convencidos por estudos não randomizados, estudos observacionais falhos.
Por exemplo, o PolitiFact, um dos chamados “verificadores de fatos” cuja função principal é declarar tudo o que difere da esquerda como “falso”, declarou, em 2021:
[Estudos] descobriram, com consistência, que os mandatos de máscara causam declínios acentuados nas taxas de casos de coronavírus.
Bret Stephens, um dos dois ou três colunistas não-esquerdistas do New York Times, escreveu sobre o estudo de Cochrane:
Os mandatos das máscaras foram um fracasso. Os céticos, que foram furiosamente ridicularizados como excêntricos e ocasionalmente censurados como ‘desinformadores’ por se oporem aos mandatos, estavam certos. Os principais especialistas e comentaristas que apoiaram os mandatos estavam errados. Em um mundo melhor, caberia ao último grupo reconhecer seu erro, juntamente com seus consideráveis custos físicos, psicológicos, pedagógicos e políticos.
[…]
Estávamos certos, mas a esquerda controlava todos os gigantes da tecnologia – e, exceto pelo Twitter, eles ainda controlam. Foram eles, não nós, que espalharam desinformação sobre máscaras – e sobre lockdowns, as origens do COVID-19, a alegação de que não havia tratamento precoce para o COVID-19 (espere as vacinas e torça para não morrer enquanto isso), o conluio da campanha de Trump com a Rússia, o laptop de Hunter Biden e todas as outras questões que dividem a esquerda e a direita.
Mesmo agora, após o relatório Cochrane, a esquerda continua pressionando pelo uso de máscaras.
Houve mais de 3.000 comentários na coluna de Bret Stephens, no New York Times. Cada um dos comentários mais populares dizia que o relatório Cochrane era falho. Não li todos os mais de 3.000 comentários, mas não consegui encontrar nenhum que concordasse com Stephens ou Cochrane. Observe que, para comentar um artigo do New York Times, é necessário ser assinante do New York Times. Essas pessoas são tão representativas da esquerda americana quanto qualquer grupo poderia ser.
E o Conselho Editorial do Washington Post acaba de publicar um editorial principal que questiona a revisão da Chchrane:
Em um local lotado, uma máscara facial ou respirador mantém o vírus afastado.
As pessoas que se gabam de que – ao contrário da direita – apenas “seguem a ciência” estão mentindo para si mesmas, para nós ou para ambos. Os esquerdistas não têm interesse nenhum na “ciência” quando ela entra em conflito com qualquer posição que eles detenham. A ciência dizia que as escolas deveriam ser mantidas abertas, que fechá-las causaria grandes danos a muitos jovens. Contudo, com algumas exceções, como a Suécia, a esquerda clamava e onde estava no poder, fechou. A ciência nos diz que as vacinas contra a COVID-19 não são úteis – e até mesmo potencialmente prejudiciais – para os jovens (a Dinamarca desestimula firmemente qualquer pessoa saudável com menos de 50 anos de idade a tomar essa vacina). Contudo, até este ano, quase todas as universidades americanas obrigavam os alunos a serem vacinados, e muitas ainda o fazem.
Então, por que, apesar da ciência, a esquerda insiste em usar – e forçar os outros a usarem – máscaras?
Vou oferecer quatro razões.
Uma razão é que quanto mais longe a Esquerda vai, mais o medo governa a vida do indivíduo.
Isso é verdade porque quanto mais alguém é governado pelo medo, mais provável é que tome posições de esquerda. É verdade porque posições de esquerda incutem medo. Em outras palavras, os amedrontados gravitam para a esquerda, e a esquerda deixa as pessoas amedrontadas.
A segunda razão pela qual a esquerda ainda insiste no uso de máscaras é que os esquerdistas não fazem a pergunta: “A que preço?” Na verdade, no momento em que alguém faz essa pergunta, ele se torna um conservador.
O preço pago pelo uso da máscara é enorme. Não ver o rosto das pessoas tem um impacto negativo nas relações humanas. As pessoas cujos rostos não podem ser visto são menos humanas — não é por isso que as pessoas que se opõem ao véu muçulmano se opõem a ele? O véu não desumaniza a mulher cujo rosto desaparece atrás dele? Qual é a diferença efetiva entre o véu e a máscara? Não há nenhum. E as crianças que não veem rostos fora de casa? E os pacientes que não veem os rostos das enfermeiras e dos médicos? Os residentes de asilos que não conseguem ver os sorrisos e ouvir a fala serena de seus cuidadores? O mal feito é enorme.
Uma terceira razão para o apoio da esquerda às máscaras é que os esquerdistas leem, ouvem e assistem apenas à mídia de esquerda. Assim, eles ignoravam completamente tudo o que nós, que nos opomos às máscaras, sabíamos graças ao fato de consumirmos também mídias não de esquerda.
Uma quarta razão pela qual a esquerda insiste em forçar os outros a usar máscaras é que controlar a vida dos outros está na razão de ser da esquerda. Controlar os outros é do que se trata o esquerdismo. É por isso que a esquerda quer um governo cada vez maior. Não existe isso de aumentar o tamanho do governo, sem aumentar a quantidade de controle do governo sobre a vida das pessoas. Por definição, mais governo significa mais controle sobre a vida das pessoas. Não há nenhum exemplo da esquerda ganhando poder em nenhum lugar do mundo, e em nenhum momento, desde que a esquerda assumiu a Rússia, em 1917, e não restringiu a liberdade de seus cidadãos.
Entenda o apoio da esquerda ao uso de máscaras e você entenderá a esquerda.
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