Os sete pecados capitais da psicologia: um manifesto para reformar a cultura da prática científica
A ciência psicológica fez descobertas extraordinárias sobre a mente humana, mas podemos confiar em tudo o que seus profissionais estão nos dizendo? Nos últimos anos, tornou-se cada vez mais evidente que muitas pesquisas em psicologia baseiam-se em evidências fracas, práticas questionáveis e, às vezes, até fraudes.
Os Sete Pecados Capitais da Psicologia diagnostica os males que afligem a disciplina hoje e propõe soluções sensatas e práticas para garantir que ela permaneça uma ciência legítima e confiável nos próximos anos. Neste manifesto inabalavelmente sincero, Chris Chambers se baseia em suas próprias experiências como cientista em atividade para revelar um lado sombrio da psicologia, que poucos de nós já vimos. Usando os sete pecados capitais como metáfora, ele mostra como os praticantes são vulneráveis a preconceitos poderosos que minam o método científico. como eles, rotineiramente, torturam dados até que produzam resultados que possam ser publicados em revistas de prestígio, e como os estudos são muito menos confiáveis do que o divulgado.
Ele revela como uma cultura de sigilo nega, ao público e a outros pesquisadores, o acesso aos resultados de experimentos de psicologia, como acadêmicos fraudulentos conseguem operar com impunidade e como uma obsessão com a contabilidade cria incentivos perversos para os acadêmicos. Se nada for feito, esses problemas ameaçam o próprio futuro da psicologia como ciência, mas a ajuda está aqui.
Delineando um conjunto básico de melhores práticas que podem ser aplicadas em todas as ciências, Chambers demonstra como todos esses pecados podem ser corrigidos ao se adotar a ciência aberta, uma filosofia emergente que busca tornar a pesquisa e seus resultados o mais transparentes possível. e como os estudos são muito menos confiáveis do que anunciados.
Imagem:
A Queda de Ícaro, de Jacob Peeter Gowy