Por Rusty Wright. Leia o artigo completo no Assist News.
As pessoas se perguntam: vou pegar? Ou os meus entes queridos? Isso vai nos matar? Vou sobreviver economicamente? Demissões e montanhas-russas dos mercados financeiros aumentam a apreensão.
Quantos desses fatores de medo do coronavírus se aplicam a você?
- Doença?
- Morte?
- Perder entes queridos?
- Perda de emprego?
- Falência financeira?
- Fome?
- Perdeu a oportunidade?
- Solidão?
- Tédio?
Sonhos podem morrer. A temporada de esportes foi cancelada. As Olimpíadas foram adiadas. Estrelas aspirantes encontram-se sem palco para exibir seus talentos. Excelentes ofertas de emprego para universitários graduandos foram rescindidas. Projetos que envolvem eventos públicos ou interação cara-a-cara são descartados. Os cinemas ficam fechados, afetando a produção, a promoção e as vendas de pipoca. Restaurantes focam em delivery. As férias são canceladas.
E as mercearias … Cansado de tentar comprar máscaras e álcool gel? Os mercados oferecem álcool para desinfetar as mãos, mas boa sorte tentando encontrar álcool para comprar.
Tem claustrofobia? O isolamento social pode fazer você se sentir desapegado e deprimido. O tédio – ou a saturação da TV COVID-19 – leva alguns viciados em esportes a repetir as reprises dos dias de glória de seu time.
É possível amenizar seus medos? Algumas sugestões:
- Lave as mãos e mantenha distância social. Por quanto tempo? Muitas vozes procuram sua atenção. Eu prefiro atender aos cientistas.
- Ajuste seus gastos. À luz da seriedade dos tempos, algumas compras planejadas podem não ser tão importantes quanto você pensava.
- Concentre-se em amizades. Durante tempos difíceis em minha própria vida, amigos íntimos me ajudaram a ficar de pé e permanecer na corrida. Talvez você não possa visitar amigos pessoalmente durante a pandemia, mas pode ligar, enviar e-mail, enviar mensagens de texto ou Skype … mesmo que seja para perguntar como estão. A interação pode incentivar ambos.
- Olhe pelo lado bom. Existe uma vantagem em sua situação atual que não existia na sua vida pré-pandêmica? Talvez mais tempo com sua família? Uma pausa na competição desenfreada? Menos tráfego nas rodovias?
- Exercício: as academias podem estar fechadas, mas você ainda pode fazer ginástica em casa, correr ou caminhar. Outro dia, encontrei um novo vizinho na pista de corrida. Recentemente, ele começou a correr, mas agora faz cerca de seis quilômetros por dia. Ele disse que eu era sua inspiração. Eu não fazia ideia. Os medos que o assombram ao tentar dormir podem parecer menos formidáveis após um bom treino.
- Rir: Um antigo provérbio judeu diz: “Um coração alegre é um bom remédio, mas um espírito quebrantado seca os ossos”. O riso nem sempre é o melhor remédio, mas muitas vezes pode ser ótimo. Procure o humor na vida cotidiana, notícias, pontos fracos da família etc.
- Estabeleça ou aprofunde suas raízes espirituais : há séculos, um escritor hebreu sustentou : “Deus é nosso refúgio e força, sempre pronto para ajudar em tempos de angústia. Portanto, não teremos medo quando terremotos vierem e as montanhas desmoronarem no mar.”
Jesus de Nazaré, um líder que viveu amizades íntimas e solidão terrível, disse a seus seguidores que conheceriam luto, problemas e tristeza. Ele os aconselhou a concentrarem-se em seu relacionamento com ele: “Eu contei tudo isso para que vocês tenham paz em mim. Aqui na terra vocês terão muitas provações e tristezas. Mas animem-se, porque eu venci o mundo.”
Ter fé nele quando universitário me ajudou a resolver muitos dos medos da minha vida. Eu tinha um novo amigo que nunca me deixaria, assistência divina para lidar com as lutas internas e externas. A morte não era mais algo a ser temido.
Talvez essas idéias possam fazer você pensar enquanto se ajusta ao nosso admirável mundo novo. Fique seguro.
RUSTY WRIGHT
Rusty Wright é um autor e palestrante que falou em seis continentes. Ele é bacharel em ciências (psicologia) e mestre em teologia pelas universidades Duke e Oxford, respectivamente. www.RustyWright.com