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A maioria supõe que a opinião dos especialistas seja a de que a opção sexual é imutável, mas nenhuma publicação acadêmica afirma isso.
A razão é que, além não haver nenhuma evidência científica de que a orientação sexual seja imutável, há evidências científicas conclusivas de que a maioria das pessoas que experimentam atração exclusiva pelo mesmo sexo acaba desenvolvendo um interesse pelo sexo oposto ao longo do tempo.
Isso já está tão bem estabelecido que os estudiosos estão ocupados publicando métodos para medir a frequência da mudança de orientação sexual[…]
Esse fato básico já era ciência estabelecida no final dos anos 1990[…], mas o mais notável provavelmente continua sendo um estudo liderado por Cornell publicado em 2007.
Neste estudo, o Dr. Rich Savin-Williams examinou uma amostra representativa de mais de 12.000 jovens americanos, seguindo cada um dos 16 aos 22 anos. Os pesquisadores se encontraram com os participantes três vezes ao longo do período de seis anos. Cada vez, eles perguntavam aos indivíduos […] se eles tinham uma atração romântica por um membro do sexo oposto ou do mesmo sexo desde a última entrevista.
[…] Cerca de 1,5 por cento relataram ter atração romântica apenas por outros homens. Cinco anos depois, 70% desses 1,5% relatou uma mudança de 180 graus em sua orientação sexual: eles só tinham sentimentos românticos por mulheres.
Da mesma forma, entre as mulheres […]. Apenas 1% das mulheres que, aos 17 anos, relataram um ano inteiro de atração exclusiva pelo mesmo sexo, relataram uma experiência semelhante nos cinco anos seguintes.
Juízes de esquerda foram levados a basear sua análise legal na suposição de que […] seu único caminho [é] o “casamento” porque sua condição é “imutável.” Mas, com base em evidências de especialistas, sua condição tem apenas 1% de chance de durar cinco anos!
Agora, pode-se argumentar que essa extraordinária instabilidade da orientação sexual só é verdadeira para os jovens. Essa é uma objeção fraca, considerando que as decisões judiciais devem ser entendidas como aplicáveis a pessoas com pelo menos 18 anos.[…]
Mas esss objeções também podem ser respondidas por dados empíricos sobre populações mais velhas. Embora nenhum estudo que eu conheça possa se aproximar do estudo de Cornell citado acima, pelo rigor e tamanho da amostra, os dados que existem em populações mais velhas excluem redondamente a possibilidade de que a orientação sexual seja realmente imutável. Um estudo de 2011 , por exemplo, descobriu que pouco menos de 30% dos que se identificaram como homossexuais aos 46 anos se identificaram como bissexuais ou heterossexuais aos 56 anos.
Estudos semelhantes são abundantes. Mas não se encontra estudo revisado por pares com uma amostra até meio crível que confirme o dogma do movimento LGBT sobre a imutabilidade da homossexualidade. Para emprestar as palavras de Peterson, eles perderam a batalha na frente científica, e ninguém familiarizado com a literatura leva sua propaganda a sério. Mas eles têm sido bem sucedidos na frente judicial em fazer valer seus pontos de vista. Lá, afinal, um juiz precisa apenas fazer uma declaração para tornar isso “verdadeiro”.
Jeremiah Keenan é pró-vida e escritor freelance. Ele se formou recentemente na Universidade da Pensilvânia, onde discutiu com esquerdistas e escreveu para o The Daily Pennsylvanian. Ele também se formou em matemática e auxiliou o departamento de sociologia pesquisando tendências de opinião religiosa sobre eugenia, raça, controle de natalidade e homossexualidade. Jeremiah cresceu na China e vive, no momento, em Ohio.
O trecho da entrevista mencionada no artigo está aqui:
O Meio Acadêmico Nega o Transexualismo?
Você também pode assistir o trecho original aqui: