Por Susan Berry. Leia o artigo completo no Breitbart.
Os ativistas LGBTQ do estado do Maine, nos EUA, estão fazendo lobby pra o governo reconhecer que estatuto biológico como macho ou fêmea é subserviente à identidade de gênero.
Foi apresentado um projeto de lei que visa controlar o que os profissionais de saúde mental dizem aos seus clientes, em suas sessões privadas com elas.
A lei tornaria ilegal para qualquer profissional responder às crianças que expressam atrações sexuais indesejadas ou confusão de gênero, ajudando-as a explorar esses sentimentos ou percepções conflitantes.
O político de direita, Lawrence Lockman, declarou: “O projeto de ‘terapia de conversão’ é uma lei de mordaça proposta para conselheiros e terapeutas que tratam crianças menores com questões de saúde mental relacionadas à identidade de gênero e orientação sexual. Sob o estatuto proposto, os terapeutas não teriam permissão para oferecer qualquer aconselhamento que se desvie da ortodoxia progressista prevalente sobre esses assuntos.”
A intenção da legislação baseia-se no que os ativistas afirmam ser “consenso de ciência social” de que foram”prejudicados” os indivíduos que, por meio de aconselhamento, descobriram que não são gays, ou que seu gênero é, afinal, compatível com seu sexo biológico.
O projeto de lei afirma: “Uma ampla gama de importantes organizações de saúde e saúde mental nos Estados Unidos reconhece ser [LGBT] e ter atrações sexuais entre pessoas do mesmo sexo como variantes normais da sexualidade humana e identidade de gênero, em vez de uma doença ou distúrbio do desenvolvimento”.
Em Massachusetts, onde uma lei semelhante foi aprovada, a lobista Arline Isaacson, co-presidente do Comitê Político Gay & Lésbico de Massachusetts, disse estar “100% confiante” de que a lei é constitucional.
“Estamos proibindo uma terapia que essencialmente diz que ser LGBTQ é estar doente, é uma doença, e precisa haver curada. E isso é mentira.”
No entanto, um estudo da questão da disforia de gênero em jovens, em 2018, no Atlantic destacou o problema que surge quando “proibições” legislativas sobre o tratamento de saúde mental são pressionadas por organizações de direitos LGBTQ que parecem saber pouco sobre o desenvolvimento psicológico das crianças:
A página da web da Campanha de Direitos Humanos “Crianças & Jovens Transexuais: Entendendo os Fundamentos” afirma que “ser transexual não é uma fase e tentar descartá-lo como tal pode ser prejudicial durante um período em que seu filho precisa de apoio e validação”. Da mesma forma, os pais que consultam as páginas com as tags “jovens transexuais” no site da GLAAD encontrarão muitos artigos sobre o apoio aos jovens que se mostram trans mas muito pouco em relação às complicadas questões diagnósticas e de desenvolvimento enfrentadas pelos pais de uma criança explorando o gênero.
Lockman explicou os efeitos do projeto de lei sobre os profissionais de saúde mental se ele vingar:
Os terapeutas que tratam de crianças menores serão obrigados a andar na corda bamba e ter cuidado para não dizer nada que contradiga o dogma da Fake Science dos progressistas de esquerda, conforme consagrado no estatuto proposto.
Por exemplo, um terapeuta que trata um menino de 8 anos, que se veste de menina e acredita que é uma menina presa no corpo de um menino, estaria em perigo legal se aconselhasse o paciente contra drogas bloqueadoras da puberdade e cirurgia de mudança de sexo. Conselheiros licenciados terão que manter suas opiniões profissionais para si mesmos, mesmo que sejam levemente céticos quanto à noção de que uma criança de 8 anos é capaz de tomar decisões informadas sobre questões transgênero. Violadores da lei da mordaça estariam sujeitos a serem privados de sua licença para praticar.
Exigir que os conselheiros de saúde mental forneçam “afirmação de gênero” significa que pode ser que eles sejam os primeiros profissionais que podem orientar os pais de uma criança confusa com relação a gênero primeiramente para expressões externas de transição de gênero – como vestuário, mudança de nome e uso pronominal, e então em direção à drogas bloqueadoras de puberdade e tratamentos cirúrgicos. Em última análise, a criança pode se tornar estéril.
Em julho de 2018, o ex-governador republicano Paul LePage vetou um projeto de lei semelhante. Ele escreveu sobre suas preocupações com profissionais de saúde mental já licenciados caso ele tivesse assinado o projeto de lei:
Isso é tão amplo que os profissionais licenciados seriam proibidos de aconselhar um indivíduo, mesmo a pedido do próprio indivíduo. Não devemos proibir os profissionais de aconselhar um indivíduo, mesmo a pedido do próprio indivíduo. Não devemos proibir os profissionais de fornecer seus conhecimentos àqueles que o procuram para suas próprias perguntas pessoais e básicas, tais como: “Como eu lido com esses sentimentos que estou vivenciando?”
LePage também expressou suas preocupações de que esse projeto de lei possa ser interpretado como uma “ameaça à liberdade religiosa”.
“Os pais têm o direito de buscar aconselhamento e tratamento para seus filhos de profissionais que não se oponham às próprias crenças religiosas dos pais. Como o padrão de prática para esses profissionais já proíbe qualquer prática ou terapia que possa equivaler a abuso físico ou mental, o que realmente estamos tentando regulamentar são as conversas privadas e consultivas entre um provedor licenciado e um cliente”.
Lockman disse que o projeto de le faz “parte de uma campanha muito maior para fechar a liberdade de expressão baseada na realidade”.
“Na era moderna, os hereges não serão queimados na fogueira”, acrescentou ele. “Mas eles serão amordaçados, humilhados publicamente e levados para um asilo.”
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