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Os Esquecedores Paula e Bobby, do filme “Divertidamente”. Os personagens decidiam quais lembranças permaneceriam na Memória de Longo Prazo e quais seriam descartadas.

 

Professora universitária explica porque, muitas vezes, nos lembramos de coisas ruins melhor do que de coisas boas.
A imagem é do filme Divertidamente, uma boa opção para os feriados em família, e para complementar o texto. Deixe nos comentários a sua sugestão de filme relacionado à memória.

 

Por Allie Caren, no Jewish World Review, Leia o artigo completo aqui.

O Washington Post pediu aos leitores que compartilhassem anonimamente suas memórias mais vivas, e estas foram algumas das respostas:

“Sentado no chão do meu banheiro depois que meu pai morreu.”

“Meu rosto foi forçado a fazer algo que eu não queria fazer.”

“O dia em que ouvi a voz de Deus, na minha cabeça, dizendo: ‘Meu filho, você tem outra chance’. Aconteceu momentos antes de eu cometer suicídio”.

Mas elas não eram só de tempos negativos ou difíceis. Havia a pessoa que se lembrava de uma pacífica manhã de Páscoa quando criança, e a pessoa que se lembra do dia em que conheceu seu marido. Mas as respostas dos leitores foram, em grande parte, narrativas de traumas, ou traumas que resultaram em algo bom.

Muitos estudos sugerem que somos mais propensos a lembrar experiências negativas do que experiências positivas e, de acordo com Laura Carstensen, professora de psicologia da Universidade de Stanford, em geral, tendemos a notar o negativo mais do que o positivo.

Alguns argumentam que issonos antecede muito tempo.

“Muitos psicólogos acreditam que isso tem raízes evolutivas; isto é: é mais importante para as pessoas, para a sobrevivência, perceber o leão no mato do que perceber a bela flor que está crescendo do outro lado do caminho”, disse Carstensen. .

Carstensen, que é conhecida por sua pesquisa sobre o envelhecimento, disse que uma escola de pensamento acredita que nossa atenção aos eventos negativos tem valor adaptativo. Ela disse que há muita informação a ser aprendida em situações difíceis ou perigosas, e que nosso cérebro pode aplicar esse conhecimento quando uma situação semelhante se apresenta no futuro.

Mas há mais do que isso: há também um fator de idade em jogo.

“Emocionalmente falando, o pior momento da vida parece ser os 20 e os 30 anos”, disse Carstensen.

O grupo de pesquisa de Carstensen está estudando o que ela descreve como um “fenômeno”: prestar atenção às memórias negativas é mais pronunciado entre as pessoas mais jovens, disse ela.

“Achamos que o que acontece com a idade é que as pessoas mais jovens, porque têm um futuro longo e nebuloso, precisam coletar muitas informações e, assim, elas se lembram de muitas coisas que possivelmente as ajudarão a lidar com esse futuro”, disse ela. “Quanto mais velhas ficam, tanto mais elas são capazes de viver no presente; então, focar em informações positivas faz com que o presente seja uma sensação boa.”

Simplificando: as pessoas mais velhas são melhores em viver o momento e aproveitar o que está ao seu redor.

 

Agora, se você tem 20 ou 30 anos, não entre em pânico. O ponto de vista de Carstensen é que à medida que envelhecemos, naturalmente nos tornamos mais propensos a nos concentrar em coisas positivas.

“A emoção negativa é a competência da juventude”, disse ela.

Mas nossas lembranças – muito parecidas com o nosso estilo, nosso pedido no restaurante que frequentamos e nossa música favorita no rádio – estão sempre mudando e em constante evolução.

“Estamos constantemente aprimorando, podando lembranças e deixando algumas delas irem embora, trazendo outras e integrando-as em redes de lembranças”, disse Carstensen.

As lembranças são moldadas involuntariamente por, bom, a pessoa olhando para você enquanto você escova seus dentes pela manhã. Nós moldamos (e algumas vezes reformulamos) uma lembrança cada vez que a recontamos, e nos tornamos cada vez mais confiantes em sua precisão, porque contamos isso – frequentemente como uma história para amigos e familiares – repetidas vezes, de acordo com Carstensen. Ela disse que a lembrança afeta nossos objetivos no momento em que algo acontece e, novamente, no momento em que tentamos recuperá-la.

“Memórias são falíveis”, acrescentou ela. “As memórias de longo prazo estão quase sempre erradas.”

 

Fonte:

insideoutparody.wikia.com/wiki/Forgetters

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Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

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