O governo da Holanda está pagando influenciadores digitais para promover o “lockdown” (bloqueio) no país, informou o site de notícias GeenStijl. O valor estaria entre 60.000 e 100.000 euros.
Com a campanha, o governo holandês pretende alcançar jovens que não assistem TV.
Em um debate sobre o vírus chinês, o líder do partido de direita FvD, Thierry Baudet, questionou o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, quais seriam esses influenciadores digitais que estariam sendo pagos para promover a campanha de bloqueio “#AlleenSamen” (ApenasJuntos).
Rutte reagiu com muita irritação à pergunta de Baudet e não quis responder.
A reação estranha de Rutte fez com que o site de notícias GeenStijl investigasse e descobrisse a lista de nomes dos influenciadores em questão. Diz respeito a 8 nomes: Rutger Vink, Sophie Milzink, Didi Shauna, Thomas Brok, Bilal Wahib, Defano Holwijn e Qucee. O oitavo é Giel de Winter, diretor de criação da TV Talpa, uma espécie de Globo holandesa, o que sugere que todos os influenciadores digitais pagos vêm do “ninho” da Talpa.
O GeenStijl afirmou que o preço de cotação desses oito influenciadores digitais está entre 60.000 e 100.000 euros e sem a cobrança de impostos.
Mas por que o governo pagaria por influenciadores, de 7.500 a 12.500 euros por influenciador, para promover o bloqueio no momento em que toda a Holanda já está dentro de casa há semanas, com cabeleireiros, museus, teatros, clubes de esportes, cinemas e escolas fechados, e todos tossem no cotovelo?
Em um momento de crise, o líder do partido da direita holandesa, Thierry Baudet, espera transparência e esclarecimentos de como o dinheiro do povo holandês está sendo aplicado.
Segundo o GeenStijl, o governo holandês também poderia ter procurado canais de influência solicitando a colaboração de forma voluntária, mesmo se eles dissessem não. Mas agora, o dinheiro já foi alocado.