Por Susan Berry, no Breitbart.
A comentarista cultural, Camille Paglia, disse que o feminismo da segunda onda – em sua tentativa de destruir os homens – também está destruindo as mulheres e nossa cultura.
Paglia, ícone feminista – que prefere a marca original do feminismo que conquistou para as mulheres o direito de votar e exaltou heroínas como Katharine Hepburn, Amelia Earhart e Anne Morrow Lindbergh – disse que a segunda onda mais recente do feminismo é “um veneno absoluto que tem espalhar-se por todo o mundo ”.
Paglia disse que as feministas originais “admiravam o que os homens haviam feito – não havia nenhum ataque masculino – como se tornou sistêmico no feminismo da segunda onda”.
A marca do feminismo recriada por Betty Friedan na década de 1960, disse Paglia, agora baseia-se em “denegrir homens” e “definir homens como opressores e tiranos ao longo da história”.
“É uma mentira absoluta”, disse ela, “uma extrapolação de neuroticismo por parte desses fanáticos”.
Autora de Sexual Personae, Paglia acrescentou que a “geração floco de neve” é também um resultado da mídia social, “onde as pessoas sentem que têm muitos amigos e querem uma sensação de que a realidade as consola e amortece, e assim por diante”.
Paglia disse que, ao tentar suprimir a evidência de diferenças entre os sexos, o feminismo da segunda onda “na verdade está expondo as mulheres jovens ao perigo”.
Ela acrescentou que o sistema educacional do país fracassou com os jovens, porque “tentou fazer com que todos se sintam bem” e usa a palavra “diversidade” como uma “bandeira” para tentar compensar algo do passado – a dura verdade que nem é mais ensinada por medo de “provocar” [trigger] grupos de pessoas.
Comparando o feminismo da segunda onda com a “Inquisição Espanhola”, Paglia explicou que “qualquer forma de dissidência – mesmo dentro do feminismo – é tratada como heresia… e eles realmente tentam destruir você”.
Paglia disse que, enquanto as feministas da segunda onda lideram uma tentativa de destruir a religião e a cultura tradicionais, o resultado tem sido a “nova religião” do politicamente correto.