Bizarro, da parte de Dawkins, que escreveu um livro chamado “Deus, um Delírio”, em que alegava que a religião era uma força profundamente malévola e divisora no mundo.
Agora ele está se autodenominando um “cristão cultural”? Acho estranho usar a religião para ampliar seus pontos políticos seculares.
Aaron Bastani
Entetanto, isto pode ser defendido logicamente:
1. Todas as religiões ensinam preceitos morais.
2. A maioria das pessoas está fadada a ser religiosa, na medida em que o homem é um animal religioso.
3. Portanto, mesmo os ateus deveriam favorecer a(s) religião(s) cujos preceitos morais estão mais de acordo com a razão.
Sohrab Ahmari
Enquanto Dawkins defende a moral do cristianismo, a atéia Rand defende o racionalismo da Bíblia:
“O homem deve ser guiado exclusivamente pela razão
A razão é a faculdade que identifica e integra o material fornecido pelos seus sentidos. Essa é uma definição formal.
A razão é a única ferramenta do conhecimento do homem, o seu único guia para a ação e o seu único guia para a escolha de valores.
Como consequência disso, a ética ou a moralidade adequada ao homem é uma moralidade de interesse próprio racional, o que significa que todo homem tem o direito de existir para o seu próprio bem, e ele não deve se sacrificar pelos outros nem sacrificar os outros por si mesmo, que a conquista de sua própria felicidade racional é o propósito moral mais elevado de sua vida.
Como consequência disso, o único sistema político que expressa essa moral é o sistema do capitalismo laissez-faire, pelo que quero dizer, o capitalismo pleno, não regulamentado, não controlado, um sistema baseado no reconhecimento dos direitos individuais, incluindo os direitos de propriedade, em que todos os bens pertencem a particulares.
O princípio que liga a moralidade à política é o princípio de que nenhum homem tem o direito de iniciar força física, a violência, a compulsão, contra outros homens.
Os homens certamente têm o direito à auto-defesa, mas nenhum homem, nenhum grupo de homens, que inclua o governo, tem o direito de iniciar a força, e de forçar um homem a agir contra o seu próprio julgamento.
Esta é a essência da filosofia, Significa que o homem, se escolher racionalmente os seus ideais, pode, e deve, alcançá-los aqui na terra, não existem objetivos errados.”
Imagem:
Ayn Rand, por Talbot, 1943