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Por Kimberly Morrow. Leia o artigo original aqui.

 

Uma de minhas clientes escreveu sobre a liberdade que sentiu quando finalmente teve a coragem de contar seus temas de TOC para sua família. É isso que ela gostaria de compartilhar com você:

Contar seus medos para outras pessoas traz uma profunda vulnerabilidade. Como alguém que lidou com TOC toda a sua vida, o perfeccionismo e o medo de ser um ser humano imperfeito sempre pareceram ser a raiz de minhas obsessões. Eu disse isso certo? Eu fiz isso certo? No entanto, quando pensamentos indesejados e intrusivos começaram a tomar conta do meu cérebro, a vergonha e a culpa que sentia ao tê-los eram o suficiente para me manter em silêncio sobre a batalha interna que eu estava enfrentando.

Se você tivesse me dito meses atrás – quando comecei a sentir pensamentos indesejáveis e intrusivos – que falar sobre eles com quem mais amo era a resposta para combater o transtorno obsessivo-compulsivo, provavelmente eu teria zombado da ideia, recusado a dizer qualquer coisa e continuado a internalizar a dificuldade (como faço tantas vezes com o TOC). Quando chegou a hora de eu contar à minha família, logo percebi que não dizia tanto respeito à minha família saber para estarem a par do que eu estava passando e das terapias que eu estaria fazendo. Era por mim; existe poder e uma sensação de liberdade em sermos honestos com nós mesmos.

Quando chegou a hora, foi difícil dizer à minha mãe … ainda mais difícil dizer ao meu pai. Eu estava preocupada com todas as coisas que poderiam começar a passar por suas cabeças. Minha filha está com problemas? Isso é mais do que apenas TOC? Ela é uma ameaça para a sociedade? No entanto, algo incrível aconteceu quando eu finalmente (com a ajuda do meu conselheiro) criei coragem para contar aos meus pais com o que eu estava lidando; eles não tinham ideia. Mais importante, eles me asseguraram que isso eram apenas pensamentos que o transtorno obsessivo-compulsivo estava colocando na minha cabeça, e que eles não refletiam sobre mim como pessoa.

Conforme os dias se seguiram depois de ter dito à minha mãe e meu pai o que eu estava enfrentando, comecei a sentir uma sensação de paz me inundando. Isso, juntamente com as terapias de exposição que eu estava praticando, finalmente me fez sentir como se eu estivesse “podando” o TOC.

O TOC vai silenciar você ao envergonhar você, fazendo você se sentir uma pessoa horrível, porque o silêncio e a internalização é o que dá o poder ao TOC – essa é a melhor vida para o TOC. No entanto, ao compartilhar suas dificuldades com os outros, o transtorno obsessivo-compulsivo se torna cada vez mais fraco e, eventualmente, a voz em sua mente, que faz você se sentir mal sobre si mesmo, não é mais um barulhão, mas um sussurro que é facilmente ignorado e, às vezes, até ridicularizado.

O TOc vai fazer você pensar que você não pode ser aberto e honesto sobre os pensamentos com que ele está alimentando você. Estou aqui para dizer que você pode e deveria. Ao fazer isso, não apenas eliminamos o poder que o TOC tem em nossas próprias vidas, como damos aos outros a coragem de fazer o mesmo. -SCG

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Para saber mais sobre como tratar a ansiedade e o TOC, visite www.anxietytraining.com.

 

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Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

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