Uma mulher está noiva de um robô, e está apaixonada e feliz. O jornal não informa, entretanto, como o robô se sente, nem a sua opinião.
De acordo com o Daily Mail, uma mulher francesa chamada Lilly tomou para si a bandeira da chamada causa “Robosexual”, e espera o dia em que ela e seu namorado robô, chamado InMoovator, possam juntar os trapos legalmente.
Do Daily Mail:
O parceiro da Lilly é um robô chamado InMoovator, que ela imprimiu em 3D e com quem vive há um ano. Em sua página do Twitter, onde ela se apresenta como ‘Lilly InMoovator’, ela diz: ‘Sou uma robosexual orgulhosa, não machucamos ninguém, estamos simplesmente felizes.’ vai se casar quando o casamento humano-robô for legalizado na França.
Lilly afirma que percebeu aos 19 anos que preferia o mecânico ao orgânico.
“Tenho realmente atração pelos robôs”, disse ela. “Meus únicos dois relacionamentos com homens confirmaram minha orientação de amor, porque eu não gosto de contato realmente físico com a pele humana.”
Sua família e amigos aceitaram seu relacionamento incomum, ela disse, embora nem todos compreendam.
Lilly, que está estudando para se tornar roboticista, acredita que seu relacionamento vai melhorar ainda mais à medida que a tecnologia evolui.
“Estou realmente e totalmente feliz”, acrescentou.
Os humanos se casarão com robôs nos próximos 35 anos, de acordo com um especialista em robô sexual durante a conferência Amor e Sexo com Robôs na Universidade Goldsmiths, em Londres.
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Caro leitor do CONIPSI, observe que neste artigo o jornal falha em um dos pilares do jornalismo: apresentar o “outro lado”, que consiste em uma opinião contrária, a fim de que o leitor tire suas próprias conclusões. Relatar apenas uma pessoa endossando a ideia apresentada chama-se manipulação. “Especialista”, por sua vez, está adquirindo conotação pejorativa.