Conheça Dom Helder Câmara, o “Bispo Vermelho” a quem pode ser atribuída grande parte da nossa atual catástrofe Woke.
Se você quiser saber como a nossa cultura foi tão degradada pelas ideologias marxistas de terceira geração (ocidentais), você precisa entender a Teologia da Libertação e o que ela influenciou.
Dom Hélder Câmara foi um Teólogo da Libertação do Recife, Brasil, embora não tenha iniciado sua carreira sacerdotal dessa forma (voltaremos a isso). A Teologia da Libertação, em resumo, é o resultado da infiltração soviética deliberada na Igreja Católica para perverter as suas doutrinas. Antes de ter sido fundamental no desenvolvimento e implementação da Teologia da Libertação nos países do Terceiro Mundo da América do Sul e Central, Câmara foi um integralista brasileiro emergente, que ascendeu rapidamente ao sacerdócio devido à sua adesão a essa ideologia. O integralismo é uma doutrina (principalmente) católica que acredita que a Igreja e o Estado devem ser integrados. Colocado em linguagem protestante, é “Dominionismo Católico”. Ainda mais coloquialmente, Câmara foi acusado de ser um “nacionalista cristão” de extrema direita, embora mais tarde ele o tenha rejeitado. Não pretendo insistir aqui no Integralismo ou documentar a mudança de atitude de Câmara. Esta thread é sobre a incubação do Woke em múltiplos domínios, que segue, a partir dele, em uma linha bastante reta (ou três). Em primeiro lugar, o atual papa, o Papa Francisco, era um protegido de Câmara durante pelo menos parte da sua tutela, que, nessa altura, era na Teologia da Libertação, embora as raízes integralistas (Estado legitimado por meio da integração com uma fé) nunca tenham saído de cena. Em segundo lugar, o presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, afirma, desde o início da década de 1970, que Dom Helder Câmara era o seu “pai espiritual”, revelando-lhe a verdadeira natureza da pobreza como um sistema econômico exclusivo que gera injustiça social. Schwab disse em 2015: “Os valores não podem ser justificados apenas pelo processo intelectual. A fé deve estar envolvida.” Isto aparece num documento revelador do WEF [Fórum Econômico Mundial] de 2016 chamado “O papel da fé nos desafios globais sistêmicos”. Esta é a influência de Câmara.
www3.weforum.org/docs/WEF_GAC16…
Em outras palavras, Klaus Schwab vê o aspecto (da justiça) social do que ele faz no Fórum Econômico Mundial, ou seja, o marxismo de identidade dentro da estrutura ESG, como uma reorientação religiosa de valores para uma nova estrutura de superestado (Integralismo) baseada na Teologia da Libertação.
Terceiro, Dom Helder Camara foi uma das influências significativas sobre outro Teólogo da Libertação (comunista que se faz passar por católico) de Recife, Brasil, que mudou o mundo, promovendo a veia do Terceiro Mundo: Paulo Freire, arquiteto do modelo educacional que hoje chamamos de Pedagogia Crítica.
O foco de Câmara nas favelas do Brasil é comentado frequentemente por Schwab e molda visivelmente quase toda a “educação para a libertação” de Freire, que se tornou a Pedagogia Crítica no coração de toda a nossa educação no Ocidente. O Woke foi incubado na Pedagogia Crítica.
Para referência, um dos apelidos de Câmara, além de “bispo vermelho do Recife”, era “bispo das favelas”. Klaus Schwab disse que foi uma experiência transformadora para ele ver as favelas do Brasil com Câmara em 1972, e fez Câmara falar em Davos em 1973.
No entanto, é disso que trata esta thread: Woke foi facilitado através dos dois primeiros desses tópicos (Teologia da Libertação na Igreja Católica e Integralismo Liberacionista no WEF) e incubado, especificamente, em escolas de educação que fazem a Pedagogia Crítica.
Por exemplo, o (Conselho) Soviético para o Capitalismo Inclusivo é um projecto profundamente Woke, endossado pelo Papa Francisco e pelo Vaticano, em colaboração com Lady de Rothschild e quase 600 grandes corporações. O capitalismo inclusivo é o Comunismo Corporativo Woke.
O Conselho para o Capitalismo Inclusivo
Junte-se ao movimento global com outros CEO, líderes e indivíduos que transformam as nossas economias e sociedades. Tornar o mundo mais justo, mais inclusivo e sustentável.
Isso parece uma afirmação muito maluca, então é bom ver por si mesmo e ler as próprias palavras a respeito. reutersevents.com/sustainability…
Entrementes, o FEM não só promoveu estas ideias, particularmente a Justiça Social Woke e a “Inclusão” no seu modelo de “Capitalismo de Acionista”, mas também identificou no documento acima mencionado que a fé é a “terceira perna do banquinho” para a sua agenda.
“Filosoficamente” (teosoficamente), o Woke é uma epistemologia construtivista crítica que localiza uma verdade (gnóstica ) superior na “experiência vivida” da opressão sistêmica filtrada pela Teoria Woke, o que Paulo Freire chamava de “conscientizacão” (ou seja, WOKE). A epistemologia construtivista crítica foi desenvolvida nas escolas de educação Woke e codificada pela primeira vez por Joe L. Kincheloe, há cerca de vinte anos. Combina o Liberacionismo do Terceiro Mundo (Teologia da Libertação) de Freire com o neomarxismo da Escola de Frankfurt e o pós-modernismo. Essa fusão dos “Teóricos Europeus” com Freire, numa espécie de forma ad hoc e sincrética, com o propósito de alcançar um método educacional radical que supere “o problema da reprodução social” (teoria da reprodução social) foi feita por Henry Giroux, Kincheloe, e outros. Woke, em última análise, É a Teologia da Libertação reorganizada à maneira freireana para parecer um modelo educacional de alfabetização, o que era um truque linguístico que significa desenvolver a *alfabetização política* por meio de materiais acadêmicos como mediadores da radicalização. Os conteúdos específicos da Teologia da Libertação Woke, tal como se desenvolveu no âmbito da Pedagogia Crítica, são as várias teorias neomarxistas pós-modernas da política de identidade (Marxismo da Identidade) que reconhecemos como “feminismo pós-estruturalista”, CRT [Teoria Crítica da Raça], Teoria Queer, pós-colonialismo, etc.
Ou seja, Woke é um movimento religioso que se baseaia na Teologia da Libertação, disfarçado meramente como novos valores “seculares” que estão sendo promovidos pelos aspectos capturados da Igreja Católica, do WEF, e de todo o nosso aparato educativo, que é propriamente o crisol que o desenvolveu. Obviamente, todas as três vertentes desta história poderiam ser desenvolvidas numa extensão tremenda, mas esta é uma introdução decente sobre o que Woke realmente é (uma variante da Teologia da Libertação, ou seja, o marxismo se passando por catolicismo) e como ele é implementado como um modelo integralista de esquerda de Câmara. Post Sscriptum: Pedagogia Crítica (para “conscientização”) é a lavagem cerebral maoísta que se tornou ocidental. Freire disse isso explicitamente em Pedagogia do Oprimido (capítulo 1, nota de rodapé 10, IIRC). Fiz um pequeno podcast sustentando essa afirmação forte em dezembro.
Educação Crítica é Lavagem Cerebral
Neste episódio de New Discourses Bullets, o apresentador James Lindsay mostra três dessas pessoas para apresentar um caso irrefutável de que a Pedagogia Crítica realmente nada mais é do que lavagem cerebral Woke.
https://newdiscourses.com/2023/12/critical-education-is-brainwashing/
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Sou grato ao @conceptualJames por aumentar a conscientização sobre a manipulação política, teológica e ideológica de Dom Helder Câmara, que desempenhou um papel significativo na definição dos rumos da igreja e das sociedades ocidentais. Há mais de uma década venho discutindo Dom Helder Câmara e os diversos aspectos do integralismo. O integralismo, que, atualmente, é defendido tanto pela esquerda como pela direita, é o futuro sistema teológico e ideológico orientador para o mundo. À medida que avançamos para o declínio econômico no Ocidente, o Distributismo é proposto como “a solução” para o nosso futuro modelo econômico de decrescimento. Esta propositada queda fiscal abrirá caminho para que a China e o Sul Global prosperem e viam uma rápida expansão.
Michael O’Fallon – Sovereign Nations
Dom Helder Câmara
“Espiral da Violência” 1971″engrenagens silenciosas e bem lubrificadas
A segunda é a violência revolucionária, que nasce da vontade de abolir a primeira.
A terceira é a violência repressiva, que sufoca a segunda, tornando-se ajudadora e cúmplice da primeira violência, a que causa todas as outras.
Não há pior hipocrisia do que apenas chamar a segunda de ‘violência’, enquanto finge esquecer a primeira, que lhe dá vida, e a terceira, que a mata.”
Michael O’Fallon – Sovereign Nations
Imagem:
O presidente da Bolívia, Evo Morales, presenteia o papa Francisco, em La Paz, com um crucifixo entalhado em uma foice e um martelo de madeira, em La Paz, em 08-07-2015. L’Osservatore Romano/ Pool Foto via AP.