Por Thomas D. Williams. Leia o artigo completo no
Daily Wire.
Prevê-se que o aumento da taxa de suicídio causados pelo lockdown na Austrália exceda as mortes pelo coronavírus em um fator de dez, informou o australiano na quinta-feira.
Pesquisadores do Brain and Mind Center da Universidade de Sydney prevêem um aumento de 50% na taxa nacional de suicídios por causa do impacto econômico e social das respostas do governo ao vírus, o que levaria as mortes até dez vezes mais do que as causas do próprio coronavírus.
Já neste ano, as mortes globais por suicídio são significativamente maiores do que as atribuídas ao coronavírus. Já houve 374.225 suicídios desde o início de 2020, enquanto o coronavírus já matou 251.898 pessoas.
Se a pesquisa australiana valer também para outras nações, a taxa global de suicídios poderá acabar superando em muito o número de mortes por COVID-19.
Os aumentos nos suicídios australianos serão sentidos ao longo de vários anos, sugerem os estudiosos australianos, e a resposta do coronavírus pode produzir “uma crise geracional de saúde mental”, resultando em 1500 mortes extras a cada ano nos próximos cinco anos.
A previsão da universidade recebeu apoio da Associação Médica Australiana, e do governo australiano.
Juntamente com o forte aumento do número de suicídios, a pesquisa também prevê consequências econômicas substanciais da produtividade reduzida devido aos efeitos na saúde mental sobre o desemprego, abandono escolar e crises familiares.
De acordo com Ian Hickie, chefe do Brain and Mind Center, a taxa anual de suicídio pode subir de 3000 para 4500, com os suicídios de jovens chegando a quase metade desse número.
No entanto, as mortes causadas por problemas de saúde mental são apenas a ponta do iceberg em termos de impactos de longo prazo à saúde causados pelos lockdowns. Alguns observadores propuseram que “por em quarentena populações inteiras, na esperança de ‘achatar a curva’ foi um erro catastrófico, talvez o pior erro político já cometido pelos governos ocidentais durante tempo de paz. ”
Por exemplo, os lockdowns nacionais forçaram países em todo o mundo a encerrar os programas de tratamento da tuberculose, o que poderia levar a 6,3 milhões de casos adicionais de tuberculose e a 1,4 milhão de mortes nos próximos cinco anos.
