Foto: Giles Sabrie/Bloomberg
Por Paulo Joseph Watson. Leia o artigo completo no Summit News.
No “novo normal” do distanciamento social, os governos podem ditar com quem você pode se socializar e punir os transgressores por meio de um aplicativo de rastreamento no smartphone.
Os governos agora estão considerando um mundo pós-lockdown de “bolhas sociais”, que, no Reino Unido, se traduz em uma proposta para permitir que as pessoas visitem “10 amigos e familiares”.
O governo belga também está considerando permitir que as pessoas tenham uma lista determinada de pessoas que podem visitar, a fim de manter baixo o risco de transmitir o COVID-19.
A psicóloga Dra. Linda Papadopoulos disse que as pessoas que estão presas há dois meses, impossibilitadas de ver amigos ou familiares “verão isso como um progresso e uma evolução bem-vindo”.
No entanto, a proposta é completamente inexequível sem monitoramento e vigilância draconianos do estado.
“Do ponto de vista psicológico, não tenho certeza de que funcione”, disse Rory Sutherland, cientista comportamental e vice-presidente da agência de publicidade Ogilvy. “Qualquer assembléia de grupo poderia simplesmente afirmar que todos os presentes faziam parte do mesmo agrupamento e, sem níveis espetaculares de burocracia, seria impossível estabelecer a veracidade disso. Isso restabeleceria a visão de grandes grupos de pessoas como norma.”
[…]
E é aí que o aplicativo de rastreamento entra.
“Não se preocupe com a aplicação dessas bolhas; o governo poderia usar aplicativos de smartphone para rastrear e monitorar violadores de bolhas”, escreve Zero Hedge.
É fácil visualizar uma distopia não muito distante do distanciamento social imposto pelo Estado, onde o aplicativo obrigatório deduzirá pontos da sua pontuação de crédito social se você se aventurar fora de sua casa com muita frequência ou se se encontrar com um amigo não autorizado.
Ao dar às pessoas o ‘privilégio’ de permitir que elas vejam um número seleto de amigos, as pessoas também estão sendo treinadas que estão recebendo seus direitos de volta.
Na realidade, isso é treinamento para prisão. Quem demonstrar obediência suficiente ao que são essencialmente poderes totalitários recebem um tapinha na cabeça e são admitidos na comunidade de maneira limitada.