Parece que Maitê e Adriana não estão mais juntas. A triste e previsível notícia ocorre pouco tempo depois de a atriz declarar saudade de relevante detalhe anatômico masculino.
Só sei que minha tese segue firme e forte: lesbianismo de ocasião dura tanto quanto eletrônico chinês – alimentado por pilha paraguaia.
Para mim, esses ensaios femininos de reprogramação do desejo representam evidentes provas da mais corriqueira carência, via de regra criada – e nutrida – por alguma espécie de desilusão.
E já que tristeza e revolta não produzem gozo duradouro, fracasso e desgosto são resultados totalmente naturais.
Mas o meu grande e sincero lamento é que essas experiências estejam inspirando jovens adolescentes e recentes adultas.
Pobres meninas!
Imagem:
Luzes da Ribalta (Limelight), de Charles Chaplin.