Psicólogos forenses criminais, arqueólogos e antropólogos há muito têm as habilidades para identificar se um corpo é masculino ou feminino com base em várias características, incluindo o tamanho e a forma dos ossos.
No entanto, ativistas de extrema esquerda agora estão insistindo que isso é transfóbico porque os especialistas não sabem se os antigos se identificavam como um gênero específico.
A candidata a mestrado, Emma Palladino, teve 44 mil curtidas no tuíte que viralizou:
“Meus amigos trans+não-binários: Vocês devem conhecer o argumento de que os arqueólogos que encontrarem seus ossos um dia irão atribuir a você o mesmo sexo que você tinha no nascimento, então, independentemente de você fazer a transição, você não pode escapar do sexo atribuído. Vou te falar porque isso é bullshit.”
Ativistas de gênero formaram um grupo chamado Força-Tarefa Trans Doe para “explorar maneiras pelas quais os padrões atuais de identificação humana forense prestam um desserviço a pessoas que não se encaixam claramente no gênero binário.
Eles explicam a necessidade:
Aproximadamente três em cada quatro transexuais falecidos têm seu gênero confundido nas reportagens iniciais da polícia ou da mídia em torno de sua morte. Os bancos de dados para relatar pessoas desaparecidas, assassinadas e não identificadas não são projetados para incluir gênero. Para defender a saúde e os direitos de maneira holística, devemos reformar o tratamento de indivíduos transexuais , não-binários e intersexuais tanto na morte como na vida.
Propomos uma abordagem expansiva de gênero para a identificação humana, vasculhando bancos de dados ausentes e não identificados em busca de pistas contextuais, como falecidos vestindo roupas culturalmente codificadas para um gênero diferente do sexo atribuído. Mantemos nosso próprio banco de dados de pessoas desaparecidas e não identificadas que determinamos que podem ser transexuais ou variantes de gênero, pois a maioria dos sistemas de banco de dados atuais não permite a comparação de desaparecidos e não identificados em diferentes categorias binárias de sexo.
Enquanto isso, a professora universitária, Jennifer Raff, publicou um livro onde argumentou que “não há divisões nítidas nem física nem geneticamente entre indivíduos ‘masculinos’ ou ‘femininos’”.
Ao discutir possíveis evidências de restos de mulheres caçadoras em um local no Peru datado de 9.000 anos atrás, Raff afirma que não temos ideia se a mulher biológica em questão se considerava mulher ou se ela se considerava pertencente a algum outra categoria inteiramente, uma vez que as culturas indígenas possuem diversas concepções de gênero, ao contrário da “dualidade imposta pelos colonizadores cristãos”.
A professora de arqueologia, Elizabeth Weiss, disse que eliminar as classificações de gênero equivale a “falsificações ideologicamente motivadas”.
Weiss disse que a recente explosão no número de pessoas que se identificam como transexuais sugere que a tendência é “social e não biológica”, então “dessexualizar retroativamente obscurece esse fato óbvio”.
Sobre aplicar sexo biológico a restos mortais, ela diz:
Alguns antropólogos antigos às vezes confundiam alguns esqueletos femininos robustos com esqueletos masculinos; isso reforçou falsos estereótipos de que as mulheres não eram tão trabalhadoras quanto os homens. Com o tempo, antropólogos e arqueólogos biológicos trabalharam duro para determinar quais características são determinadas pelo sexo, independentemente da época e da cultura. Essa nova política de apagar esse progresso é um retrocesso para a ciência e as mulheres.
A sexagem de restos esqueléticos é uma habilidade crítica na perícia e qualquer diminuição dessa habilidade afetará negativamente as investigações criminais, negando justiça às vítimas e suas famílias.
Weiss é acompanhada pela estudiosa da Universidade de Cambridge, Jennifer Chisolm, que argumentou que as análises de que os indivíduos transexuais desempenhavam um papel importante nas populações indígenas são muitas vezes a-históricas e podem até distrair “da discriminação contemporânea que [tais indivíduos] enfrentam dentro de suas próprias comunidades”.
Mas não é apenas a ideologia de gênero que quer revolucionar a antropologia e arqueologia. Ativistas pediram que os cientistas também parassem de classificar os restos mortais por raça:
Antropólogos forenses não consideraram completamente o contexto racista do sistema de justiça criminal nos Estados Unidos relacionado ao tratamento de negros, indígenas e pessoas de cor; nem consideramos que a estimativa de ancestralidade pode realmente dificultar os esforços de identificação por causa de preconceitos raciais arraigados.
A estimativa de ancestralidade contribui para a supremacia branca.
Elizabeth DiGangi, da Universidade de Binghamton, e Jonathan Bethard, da Universidade do Sul da Flórida, em um estudo divulgado em janeiro.
Outros pediram a mudança de nomes de primatas derivados de homens brancos brancos do hemisfério norte. Os ativistas argumentam que continuar a usar os nomes atuais é “perpetuar o colonialismo e a supremacia branca”.
“Esta é apenas mais uma tentativa de inserir uma ideologia atual onde ela não pertence”, disse Weiss.
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