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Esta senhora é de uma geração que sabe como desfrutar o momento

Por Joy Petersen. Leia o artigo completo no For Every Mom.

Em qualquer lugar que você vá, a epidemia de selfies se espalha, não importando a idade ou cultura.

O único problema é o foco da lente da câmera. Já se foram os dias em que as câmeras capturaram a maravilha da criação, e aqui estão os dias em que as câmeras são direcionadas a se auto-capturar.

Eu me sentei numa praia serena, contemplei uma duna de areia em um parque nacional, acampei na floresta densa, e em cada maravilha natural, fiquei me perguntando:Por que estamos perdendo isso? Por que estamos tão focados em nós mesmos que, mesmo em momentos em que devemos ficar inteiramente absortos por uma maravilha deslumbrante, perdemos completamente a maravilha e a substituimos pela emoção barata de outra foto auto-glorificante?

Estamos trocando a alegria da criação, a maravilha do Todo-Poderoso, os mistérios desse mundo formado, para nos concentrarmos em nós mesmos. Por quê? Por que não sentar e observar as ondas? Por que não focar na areia entre os dedos dos pés? Por que não parar para pensar em toda a maravilha que nos rodeia?

Não me entenda mal. Não estou dizendo que devemos renunciar a todas as fotos da família, das crianças ou até mesmo da selfie para que você possa recordar a alegria e a maravilha que sentiu naquele lugar ou momento especial. Eu adoro essas fotos e as aprecio. Tenho várias. Mas, se eu começar a focar minhas lentes com a única intenção de auto-elogio, auto aclamação, autopromoção – então ai de mim.

Se fico tão perdida em mim que lugares de beleza e maravilha se tornam nada mais que um ponto para fotografar mais a  mim , então eu perdi. Eu perdi a beleza neste grande mundo que vai muito além do meu corpo criado e se estende para os vales, oceanos e montanhas deste incrível planeta.

Ultimamente, estou pensando muito sobre onde minha lente foca ao tirar uma foto, porque acredito que revele a condição do meu coração. Eu desejo me preencher com mais  admiração e menos  ego.

Vamos quebrar o ciclo desta geração de selfie e começar a pensar em nossas fotos e o porquê por trás da imagem. Vamos abrir uma exceção para ficar livre de maquiagem. Use uma roupa que seja menos que perfeita. Permita que as rugas se instalem em nossos rostos sem precisar de filtros ou preenchimentos. Nós, felizmente, não temos que viver como uma celebridade! Não é nosso meio de vida parecer fabuloso e posar para o mundo. Podemos viver a vida num sentido muito menor e ainda mais grandioso. Podemos correr na praia com cabelos cheios de areia e trajes de banho alargados. Podemos usar calças de yoga desbotadas e suar nas trilhas para caminhadas. Há uma grande liberdade nisso, então, por que não estamos abraçando essa liberdade e deixando as celebridades suportar o peso da imagem enquanto desfrutamos da liberdade de viver a vida fora da lente da câmera?

Temos o privilégio de gastar menos tempo em auto-obsessão e mais tempo desfrutando das grandes maravilhas de Deus, amando nossas famílias e adorando o Criador em vez do criado.

Verifique a lente da câmera e seja abençoado no processo. Nada é mais vivificante do que tirar o foco de si e colocá-lo de volta no Senhor.

Vire esses olhos (e câmeras) para Jesus!

Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

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