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Por Marco Frenette

Como funciona a mente do anormal

O combustível da mente é a linguagem, e qualquer outro alimento que entre nela termina filtrado por ela.
Por isso, a forma mais simples de compreender a anormalidade de uma pessoa esquerdista é por meio da linguagem. Para ser mais exato, por meio dos efeitos das palavras em sua mente.
Por exemplo, uma pessoa normal, ao ouvir a palavra “polícia”, imediatamente imagina uma força estatal e social muito benéfica para os cidadãos honestos, embora não seja uma instituição perfeita.
A mesma palavra “polícia” tem sentido diferente ao bater na cabeça de um anormal, significando uma força repressora e criminosa que existe para perseguir e matar as vítimas da sociedade capitalista e opressora.Isso vale para todas as palavras importantes. “Empresário”, para o normal, é alguém que teve a coragem de arriscar e hoje produz para a sociedade, além de ajudar no sustento de inúmeras famílias, sem contar os impostos gerados.
Para o anormal, a palavra “empresário” é de revirar o estômago, pois ele imagina um monstro insensível explorando uns pobres coitados, os quais, vejam só, ao fim do mês recebem um salário para ter os falsos prazeres burgueses.
Por isso, quando se fala da impossibilidade de diálogo entre uma pessoa normal e um esquerdista, não se está falando de “divergência de opiniões”, mas de dois tipos humanos que têm mentes DISTINTAS.
A mente normal encara a linguagem como uma ferramenta para descrever a realidade, enquanto o anormal encara a linguagem como um meio para ignorar ou, pelo menos, distorcer a realidade.
Se quisermos dar um toque de elegância a esse texto simples, podemos citar a ironia de Françoise Thom, e dizer que o anormal usa a linguagem para “proteger sua ideologia dos ataques inescrupulosos perpetrados pelas coisas reais”.

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