Trecho do programa Matt Walsh Show.
[…]
um clipe horripilante de um recente documentário, lançado pela HBO, viralizou.
Numa cena, os congregantes numa igreja universalista unitariana são convidados pela pastora a “proclamar publicamente sua identidade como lésbica, gay, transexual, bissexual, transexual queer, queer ou em questionamento, intersexual, pansexual, assexual ou qualquer categoria que deixei de fora”.
Uma mãe, então, puxa seu filho de quatro anos para o palco para anunciar que ele é, na verdade, menina, mas a pobre criança não tem interesse em desfilar como o pônei da mãe, então ele devolve o microfone dizendo que não quer falar.
A mãe assume para si o papel de se assumir, em nome de seu filho, informando o público que o filho dela, Phoenix, “gostaria que vocês soubessem que ela é uma menina e que ela prefere os pronomes ela e sua.
Completando este ritual aparentemente familiar, a pastora entrega à criança uma flor cor-de-rosa enquanto a congregação repete sua afirmação assustadora em uníssono: “Que você fique bem, segura e inteira, nós honramos você exatamente como você é.”
Claro que isso é exatamente o oposto do que elas estão realmente fazendo.
Esta nem é a pior cena no documentário[…]
O filme segue quatro crianças transexuais ao longo de cinco anos.
Claramente, destina-se a promover e normalizar o tipo de abuso infantil perturbado acima descrito, mas qualquer pessoa racional que se submete ao filme – o que fiz, mas não recomendo – sairá com uma série de percepções importantes que os cineastas não pretendiam.
O caso de Phoenix é, eu acho, especialmente instrutivo.
Antes da festa forçada de se assumir, vemos o menino de vestido em uma cena diferente, em uma cama cheia de muitas coisas cor-de- rosa e com arco-íris e sua mãe lendo para ele um livro chamado O Vestido novo de Jacob.
[…] Phoenix diz:
– Eu sou uma menina menino.
Numa entrevista, a mãe, Molly, nos diz que Phoenix é “gênero expansivo, não binário, sem conformidade de gênero, gênero incrível, debaixo do guarda-chuva trans: enina menino e menino arco-íris – tudo junto – antes de finalmente concluir: “nós não temos, realmente, um bom termo.
Bem, eu tenho um termo muito bom, se chama “menino”.
Agora, por sua vez, o pai, Zach, na maior parte, senta-se silenciosamente, um tema comum no filme, ao qual voltaremos em um momento. Mas ele concorda que o gênero de seu filho, de alguma forma, “está o no ar, no momento.
Por fim, Phoenix, que nunca, em nenhum momento, mostra nenhum desejo forte de ser uma menina, e parece estar principalmente confuso e ntediado com a coisa toda, no entanto, sofre uma transição social.
Mas os anos passam e Phoenix continua com péssimo hábito de ser um menino, apesar de seus pais insistirem o contrário.
Por fim, eles se divorciam, outro tema comum, e decidem que, deixa prá lá, na verdade, acontece que o filho é menino afinal.
Mas a boa notícia é que Molly se sente melhor no final porque ela trabalhou suas questões e está começando uma nova página onde não nos dizem exatamente como seu filho realmente se sente por seu gênero mudar pra lá e prá cá, enquanto sua vida doméstica é despedaçada em dois e os pais dele desistem do casamento.
Seus sentimentos e bem-estar parecem ser mais uma reflexão posterior em meio ao psicodrama da sua mãe. Sombras da história de Phoenix podem ser detectadas facilmente nos outros três perfis de crianças trans.
Há Jay, de 12 anos quando o filme começa.
Ela é uma garota fazendo a ”transição para menino”.
O pai dela não parece estar nem um pouco na jogada, acho que não o vemos nem um pouco.
Mas sua mãe, Bryce, é uma lésbica que acabou conhecendo e se casando com um defensor atacante da liga do futebol feminino local. Somos apresentados a Jay quando ela recebe sua primeira injeção de bloqueador hormonal, antes do início da puberdade.
Mais tarde, ela faz cirurgia para implantar um bloqueador em seu corpo.
Bryce, a mãe, parece insegura, até mesmo perturbada algumas vezes, com tudo isso.
Mas ela concorda e financia e ajuda em cada etapa do processo.
Dinâmica semelhante com Lena, de 15 anos no começo do filme, também apenas começando a transição médica, neste caso de menino para menina.
Conhemos Lena e seu pai divorciado, Mike, quando que os dois estão comprando biquínis para o jovem. Ficamos sabendo que Mike tinha suas hesitações sobre a coisa do transexual quando Lena anunciou pela primeira vez sua confusão de gênero, na época do divórcio dos pais, nove anos antes - tem esse tema novamente – mas desde então aprendeu a aceitar, e agora a ambição do seu filho, ou da sua filha é se tornar uma modelo da Victoria’s Secret e Mike, junto com sua ex-esposa, acompanhou Lena em seu primeiro teste para modelo.
No final do filme, Lena decidiu ir até o fim, passando pela faca do cirurgião – o cirurgião também é transexual – para fazer sua transição física permanente, e basicamente irreversível.
A história mais perturbadora de todas é a de Avery, de sete anos de idade.
Ele é um menino que, de acordo com seus pais, na verdade, no fundo é uma menina.
A mãe de Avery, Debbie, arrasta a criança por todo o país,dando entrevistas para a mídia, participando de marchas, comícios etc. As câmeras captam os momentos quando Debbie avisa Avery que ele “vai escrever um livro infantil transafirmante” e em seguida, fazer um tour do livro contra sua vontade; ele não quer fazer isso. Além disso, quando Debbie diz a Avery que um fotógrafo da National Geographic chegará em breve para tirar fotos para o próximo artigo de capa da revista, sobre gênero, Avery está visivel e audivelmente insatisfeito com tudo isso.
Durante todo o filme, ele faz objeção a todos os esquemas de sua mãe e em um ponto, no final do filme, ao ouvir que ele será forçado a participar de mais uma manifestação LGBT em DC, diz que sua vida está destruida e manifesta um nível de exaustão e esgoramento que nenhuma criança deveria sentir nunca.
https://www.youtube.com/watch?v=njowUoV93JQ&feature=emb_logo
[Cena do filme:]
- Estamos indo para Washington DC, e estamos indo para a Casa Branca …
- Para a área central para jogar um livro na cara do Donald Trump.
- Não, não acho que queremos dizer isso, não. Esta é a hora de prosperar, e é para pessoas que trabalham com a juventude LGBTQ. Na verdade vamos e nos encontramos com nossos senadores, alguns representantes.
Depois de fazermos isso, vamos sentar e vender alguns dos livros de Avery um pouco.
Avery, modos.
- Eu simplesmente não quero nem ter um livro. Já fiz demais neste mundo.Já estragou demais a minha vida, e agora todo mundo vai saber, se eu vender meu livro, vouaparecer nas notícias, pela 50ª vez, à essa altura, e só vai piorar a minha vida.
- Alguns anos atrás você queria que as pessoas soubessem.
- É eu queria, mas agora, isso foi realmente idiotice, um erro bobo e agora eu não quero.
Sim, isso é algo, vamos voltar agora.
Avery não parece muito aplicado nessa persona feminina,
Tirando o longo cabelo neon colorido e a supercompensação com roupas de arco-íris com que a sua mãe veste ele, ele parece um garoto relativamente normal.
Debbie, notando isso com algum nível de alarme, decide que Avery é apenas ”uma menina trans tomboy”. Sim, isso seria um menino que é uma menina que age como um menino.
Quanto ao pai de Avery, e sua visão de tudo, nunca fica inteiramente claro.
Como os outros pais no filme, ele é, basicamente, um pedaço inútil de nada fluindo com a maré enquanto sua esposa destrói psicologica e fisicamente o filho dele a fim de satisfazer seu próprio narcisismo insaciável.
Esses homens, literalmente, estão vendo seus filhos serem transformados em meninas.
Esse é um dos ingredientes que está sempre presente toda vez que um garoto é forçado a sacrificar sua masculinidade dessa forma.
Eles sempre têm pais que já sacrificaram, voluntariamente, a masculinidade deles. Esse é um ingrediente necessário.
E essa é uma das lições importantes que o filme não quer nos ensinar, mas ensina, mesmo assim.
Não há mistério para a transnice de Avery, Phoenix, Lena ou Jay ou qualquer criança trans.
No caso de Avery, sua mãe, parece, impôr sobre ele, muito claramente, uma identidade trans.
A Síndrome de Munchausen por Procuração é uma doença mental conhecida, onde um dos pais, geralmente a mãe, finge que seu filho está doente ou, às vezes, até faz com que a criança fique doente, a fim de ganhar a simpatia e atenção, para eles próprios, do público.
Se a indústria psiquiátrica fosse de todo honesta e confiável, Debbie seria diagnosticada com este transtorno e seus filhos retirados de seus cuidados, para sua própria segurança. Como acontece, no entanto, e como o filme retrata claramente, médicos e terapeutas estão muito mais propensos a alimentar esse tipo de mania do que diagnosticá-la e tratá-la.
Essa é a outra peça do quebra-cabeça que afasta qualquer mistério da epidemia trans entre as crianças.
O meio médico inteiro, com raríssimas exceções, engoliu esta teoria de gênero da extrema esquerda. Uma criança confusa quanto ao seu gênero, com uma mãe como a Debbie, não tem nenhuma chance.
Ele não encontrará nenhuma ajuda, nenhuma proteção de seus pediatras ou de seu terapeuta ou da sua escola.
Eles simplesmente vão enviá-lo para ser drogado, mutilado e sofrer ainda mais abuso.
Mas nem todas as crianças trans têm pais como Debbie.
As outras crianças em Transhood parecem ter mães e pais que são, talvez, menos exploradores, do que confusos, incompetentes e egocêntricos.
Ao longo de todo o documentário, vemos, constantemente, os pais se voltando para as crianças e pedindo a elas orientação, contando com que seus filhos assumam a liderança, perguntando a eles: “o que você quer fazer?”, “Como você está sentindo?”, “Como você se identifica?”
”Você nos diga”. Colocando tudo sobre os ombros deles, o fardo da liderança sendo colocado sobre os ombros do filho de cinco anos.
O pai de Phoenix dá a coisa mais próxima que nós ouvimos de um sermão paternal em todo o filme, dizendo a seu filho que virou filha que virou filho, que está tudo bem que ele tenha sido uma menina antes, e está tudo bem que ele é um menino agora, e estará tudo bem se ele for uma garota mais tarde; e na verdade, tudo é decisão dele.
Bem, caramba, obrigado pelo conselho, papai, muito esclarecedor.
Como qualquer outra criança, Phoenix precisa, desesperadamente de orientação e liderança e clareza. O que ele recebe, em vez disso, é um dar de ombros e a recusa de seu lamentável pai, dominado pela mulher, em oferecer qualquer orientação de qualquer tipo que seja.
Então cabe a Phoenix descobrir quem ele é, o que a realidade é, o que qualquer coisa é.
Seus pais não fornecerão nada para a criança, exceto comida, uma cama, um telhado e um punhado de vestidos bonitos caso ele decida que quer usá-los.
Fora isso, o menino está por conta própria, e é assim que você sendo criança transexual, acaba.
Claro, o documentário quer que nós aprendamos uma lição diferente. No epílogo, antes de passarem os créditos, a última coisa que nos dizem é que Lena, logo após acordar de sua, como eles chamam na língua orwelliana, cirurgia de afirmação de gênero, supostamente virou-se para sua mãe e sussurrou: “Estou livre”.
Agora, duvido completamente que ele tenha dito isso, mas se ele disse foi mais uma expressão da confusão trágica que tem atormentado esse garoto desde a primeira infância.Ele não está livre, aAgora que ele rejeitou a si mesmo e à sua própria natureza biológica de uma forma que nunca poderá ser realmente desfeita.
Mas essa é outra lição que ele terá que aprender sozinho, sem nenhuma ajuda de seus pais.
A parte triste é que quando ele aprender, como tantas outras crianças, será tarde demais.