HOJE SÓ AMANHÃ.
Há uma diferença psicológica bastante grande entre a morte violenta de cidadãos de uma sociedade e a aniquilação da espécie humana por guerras, hecatombes e doenças coletivas. O Brasil deve matar mais gente assim que a Ucrânia em guerra, mas a inércia diante desse genocídio defendido por uma justiça porca e aparelhada não parece preocupar tanto quanto a total inexistência de protocolos confiáveis para mitigar tais matanças. O planeta inteiro foi reprovado neste quesito. Filmes como Titanic e “Não olhe pra cima” exploram bastante bem as minúcias dessas diferenças. Tem quem encare com conformidade, raiva e até humor, os seus desígnios mais inescapáveis na vida. O fato é que o prejuízo psicológico das “medidas de segurança” adotadas para conter o surto de imbecilidade coletiva que se disseminou junto com a doença ainda vão fazer muitas vítimas, mundo afora. Perdi uma boa dezena de amigos e parentes próximos, nessa rodada de roletas russas. Só isto já foi suficiente para adotar o “prudência e canja de galinha não faz mal a ninguém”. E dá-lhe canjas e galinhas. Ao menos ainda estou vivo pra ver pra onde vai o mundo. E ele está indo pro lixo. A montanha de lixo parida continuamente pela humanidade, que vai contaminando lentamente tudo de bom que já fizemos na vida. De ir à praia ao copo dágua, tudo hoje tem que passar por um patético protocolo de segurança que vai minando sua vontade de existir. Eu era feliz na minha ignorância juvenil. E agora já enxerguei essa pohha em andamento. Dependo de você enxergar também, para melhor vivermos o dia seguinte. Vai ser hoje ou quando?
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