Hilaire Belloc sobre a diferença entre o bárbaro e o homem civilizado:
“O bárbaro espera, e essa é a sua marca, que possa obter o seu bolo e comê-lo também. Ele consumirá o que a civilização produziu lentamente após gerações de seleção e esforço, mas ele não se esforçará para substituir tais bens, nem de fato tem uma compreensão da virtude que os trouxe à existência. A disciplina parece-lhe irracional, o que explica porque ele está sempre maravilhado com o fato de a civilização o ter ofendido. com sacerdotes e soldados… Em uma palavra, o Bárbaro pode ser descoberto em todos os lugares nisto, em que ele não consegue fazer: em que ele consegue confundir e destruir, mas que não consegue sustentar; e de cada Bárbaro, no declínio ou perigo de cada civilização, exatamente isso tem sido verdade.
Sentamo-nos e observamos o bárbaro. Nós o toleramos nos longos períodos de paz, não temos medo. Ficamos encantados com sua irreverência; sua cômica inversão de nossas velhas certezas e de nosso credo fixo nos revigora; nós rimos. Mas enquanto rimos somos observados por rostos grandes e terríveis do além, e nesses rostos não há sorrisos…”
Imagem:
Moritz Spannerkrebs, via Pexels.