Um dos aspectos mais mal compreendidos da culpa é que a culpa diz respeito, basicamente, à separação do amor. Como diz João: “Não há medo no amor. Mas o amor perfeito expulsa o medo, porque o medo tem a ver com castigo. Quem teme não se aperfeiçoa no amor” (1 João 4:18).
A culpa, e o medo resultante, não têm a ver com se sentir “mal consigo mesmo”. Basicamente, eles dizem respeito a estar separado do amor. Se as pessoas sabem que são amadas, não têm medo de sua “maldade”. Elas se sentem aceitas e seguras e não precisam se sentir “bem” consigo mesmas para estar seguros. O amor faz isso. Amor é tudo. Na Bíblia, o oposto de “mau” não é “bom”. É amor. Portanto, se as pessoas estão se sentindo mal consigo mesmas, a resposta nunca é fazer com que se sintam melhor consigo mesmas. A viagem da “auto-estima” é um beco sem saída. A resposta é fazer com que se sintam ligadas ao amor. Se elas se sentem conectadas e aceitas, elas não precisam se sentir bem consigo mesmas.
Na verdade, elas param de se preocupar com elas mesmas e passam a amar. Adão e Eva não se preocupavam com sua maldade enquanto não perderam o amor. Sentimentos de maldade não são algo a ser superado. Eles são outro sintoma do problema básico de nossa desconexão do amor. Não caia na armadilha de tentar fazer uma pessoa com sentimentos “ruins” desenvolver sentimentos “positivos”. Essa não é a resposta. Ser amado é.
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Cartaz do filme Hacksaw Ridge (Até o Último Homem)