Resumo:
O movimento Queer é ramo deste supremacismo vitimizador. A teoria Queer tem íntima ligação com os movimentos libertários da contracultura e da revolução sexual, nos anos 60/70 – fortemente influenciados por Herbert Marcuse e Michel Foucault
O movimento Queer e a intolerância
O discurso Queer foi buscando via própria como teoria libertária nos anos 80, moldando-se como meio de afirmação gay, lésbico e feminista.Porém, com o advento da supremacia das minorias no discurso politicamente correto, o movimento Queer ganhou notoriedade e permitiu-se rasgar a fantasia, transformando-se de “libertário” em “liberticida”.
É preciso explicar o detalhe: os adeptos do movimento Queer resolveram “aprofundar” sua crítica á ideia de que o gênero é parte essencial do indivíduo. Posto isso, o movimento passou a combater a ciência e a negar a sexualidade biológica.
Os Queers negam as conquistas da ciência desengajada. Ignoram que a ciência constatou a natureza biológica da afetividade sexual, homo e hetero, sem descurar da distinção biológica de sexo.
Foi essa mesma ciência que compreendeu o fenômeno raríssimo da transsexualidade. Aliás, a natureza biológica da sexualidade e da afetividade foi a razão de ser dos movimentos de busca da tolerância para com a diversidade sexual no mundo moderno.
Os Queers, porém, não aceitam essa via. Ignoram a distinção sexual biológica para impor uma distinção determinada por impulsos comportamentais. Desumanizam o gênero humano, transferindo a noção de “gênero” para os comportamentos “desviantes”, determinados por impulsos sexuais. Desconhecem a natureza da sexualidade para classificar “gêneros” pelo impulso comportamental do indivíduo – psicopata ou não. Esse detalhe diz tudo a respeito do que se pretende com a mostra do Santander.
Não se trata a mostra queer de arte em prol da tolerãncia e, sim, de proselitismo em favor da mais egocêntrica e recalcada intolerância.
Psicopatia militante
O pensamento Queer busca diluir-se no movimento gay, mas não possui qualquer identidade com a vertente tradicional e democrática do combate ao preconceito contra homossexuais.O movimento gay firmou sua posição política de combate ao preconceito pautado pela ciência, mostrando a determinação biológica da atração sexual e do comportamento homoafetivo – razão da luta política pelo direito do indivíduo assumir sua real identidade.
Os queers dominam a chamada “ideologia de gênero”, que despreza a ciência absolutamente. Eles buscam a supremacia política da ação “contra-natural” – como fenômeno exclusivamente comportamental, voluntário, ligado á “liberdade da psiqué”. Posto isso, os queers expandem seu universo abrangendo TODO tipo de impulso sexual considerado “desviante”.
Na verdade, como já dito, o movimento Queer confunde gênero com sexo e abole o último de forma a não distinguir sexos mas sim impulsos eróticos e comportamentais. Portanto, o queerismo é propositada e notoriamente marginal. Não propõe qualquer conciliação social ou “tolerância” para com diferenças, pois sua atividade se inclui nos processos sociais que sexualizam a sociedade como um todo, forçando unilateralmente a tolerância aos chamados “desvios de comportamento”.
Segundo seus teóricos, o movimento Queer objetiva inverter a perspectiva social como qualquer outro movimento de cunho esquerdizóide. No entanto, propõe como estratégia revolucionária explicitar a sexualização da sociedade sob a ótica dos “socialmente estigmatizados”.
Identificados os agentes da transformação, o movimento Queer prioriza identidades sociais “desviantes”, que passa a considerar absolutamente normais. Sua noção de “cidadania” é baseada na identidade dos “sujeitos do desejo”, que os queers classificam como legítimos e ilegítimos – sendo “ilegítimos” todos os que se firmam na conduta acorde com o senso comum, natural, seguindo vocação biológica. Neste rol de “ilegítimos”, os queers incluem homossexuais com comportamento “familiar” ou “moralmente enquadrado na estrutura burguesa”.
O modus operandi do movimento é a “performance”… a apologia à psicopatia como forma de agressão.
Foi nesse contexto “suavemente psicopata” que ocorreu a “mostra cultural do Santander”. Foi um evento provocativo como são provocativas todas as performances queer em manifestações, as injúrias em locais públicos e os comportamentos absolutamente inadequados em recintos submetidos a alguma disciplina de convivência comum.
É preciso repetir. Não se trata de movimento democrático, pluralista ou “libertário”. Pelo contrário, é radical, liberticida, preconceituoso, sexista e perverso – na mais ampla conotação que se possa dar ao termo.
O declínio da ideologia de gênero
Essa imensa bobagem militante, carregada de recalques, rancores, vitimizações, hipocrisias, ignorâncias e ma fé, vem reforçando preconceitos e ostentando estereótipos que esgarçam a fibra da tolerância social.
Assim…
O gênero humano é um só, composto de indivíduos de sexos opostos, masculino e feminino. Já a sexualidade pode ser determinada por fatores naturais, envolvendo atratividade por indivíduos do mesmo sexo, bem como pode incorrer em paradoxos afetos à medicina, como é o caso da transsexualidade. Fora isso, incorre-se no domínio vasto e complexo dos comportamentos compulsivos, obssessivos e dos hábitos extravagantes. Transformar e segregar este universo em “gêneros” é negar a natureza humana e desumanizar a sexualidade.O documentário norueguês está chegando tarde ao Brasil…
Enquanto o documentário não vem, bancos precariamente administrados no campo da relação com a sociedade, como o Santander, patrocinam um movimento rancoroso e preconceituoso, pretextando combater o preconceito sexual, apoiados por uma mídia ignorante.
A mostra do Santander sofreu pela péssima comunicação e pela má fé em não explicitar a ideologia por trás do “Queermuseu”. Submeteu estudantes de escolas públicas e inocentes desavisados a provocações pedófilas, cenas de zoofilia e de perversões provocativas, emolduradas ou esculpidas.
Não foi arte, foi proselitismo sob o pretexto de pregar “tolerância transgênero” e “liberdade de escolha”.
O problema, no entanto, é que segundo os organizadores da mostra queer, a “escolha”, por ser comportamental, não guarda relação com o crescimento e o amadurecimento do ser humano, pode ser “conquistada” desde a tenra infância… ainda que prejudique para sempre a vida e a determinação biológica da criança.
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