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Com 21 anos de idade, e jactância, o russo Philipp Budeikin confessou que manipulava jovens de 16 anos levando-as a cometerem suicídio. Budeikin, agora atrás das grades na Rússia, é o criador do famoso “jogo” on-line chamado “O Desafio da Baleia Azul”, que faz de jovens presas, e lhes pede para completar tarefas perturbadoras e, por fim, os persuade a tirar suas próprias vidas. Ele alega que o “jogo” é um bem moral, “que limpa a sociedade” de “resíduos biológicos”. Budeikin insiste que os jovens que ele manipulou para que se suicidassem estavam “felizes em morrer”.
 
O jogo envolve lavagem cerebral de adolescentes vulneráveis ​​ao longo de um período de 50 dias, instando-os a concluir tarefas desde assistir filmes de terror a acordar em horas estranhas, e se auto mutilar.
 
Por fim, exaustos e confusos, eles são instruídos a cometer suicídio. Receia-se que, na Rússia, dezenas tenham feito isso sob o comando de Budeikin ou outros ‘mentores’.
 
No total, até 160 jovens, na maioria mulheres, se suicidaram.
 
Um alto funcionário da comissão de investigação russa, Anton Breido, explicou: “O jogo, que começou em 2013, veio lapidando suas táticas e corrigindo seus erros. Philipp e seus ajudantes atraíram primeiramente jovens em grupos nas mídias sociais, usando vídeos mega-assustadores”
. “A tarefa deles era atrair o maior número possível de jovens e, daí, descobrir quais seriam mais afetados pela manipulação psicológica.Digamos, de 20.000 pessoas, eles sabiam que  “seu” público seria de apenas 20 pessoas. ” Lixo biológico” é como os administradores do grupo de morte se referiram aos jovens que eles pressionavam a cometer suicídio.”
 “Eles reuniam os jovens, daí ofereciam tarefas simples que para alguns jovens eram muito chatas ou estranhas para serem concluídas”, disse ele. “Esses eram, sem dúvida, demasiado fortes para serem manipulados; os que ficavam recebiam tarefas muito mais agressivas, como cortar as veias, equilibrar-se no topo de um telhado, matar um animal e publicar um vídeo ou fotos para prová-lo. Restou um grupo pequeno que obedientemente passou por todas as tarefas, com os adolescentes estando fisiologicamente prontos para seguir o que os administradores lhes dissessem, não importando o quão estranhas ou assustadoras fossem as tarefas.Para eles a sua posição no grupo era tão precioso que faziam, literalmente, tudo para ficar dentro. Um dos problemas para nós foi que 15 jovens que se suicidaram, por ordens do administrador, excluiram toda a correspondência em suas contas de mídia social.
 
Uma jovem que escapou das garras do “jogo” em sua fase final contou sua experiência:
 
“No meio da noite, meu alarme tocou, acordei e fui direto para o celular, disse a jovem. “Tive que assistir a vídeos com fotos a cada dois segundos, de adolescentes saltando de telhados, closes de corpos, bocas ensanguentadas, poças de sangue debaixo de corpos. Foi acompanhado de música muito desagradável, assustadora, com gritos de animais e bichinhos de estimação e choros como se crianças estivessem sendo torturadas Eu me senti tão horrível depois de vê-las Eu queria fazer algo físico para mim ou para alguém, matar, destruir. “
 
 
A menina disse que foi bombardeada com ameaças dos administradores sempre que lhes dizia que queria deixar a baleia azul.
 
“Ele me deixava envergonhada por ser fraca, e não me sentir suficientemente mal com relação à minha vida”, disse ela. “Eu tinha que prestar atenção até o administrador me mandar parar e requisitar que eu apagasse tudo.”
 
Budeikin teria dito às moças: “Faça algo bonito ao menos uma vez na sua vida, ele estava dizendo, é tão bom morrer jovem, a vida é horrível, não vai melhorar, você é uma pessoa rara, selecionada”.
 
“Budeikin ainda pode estar jogando seus jogos, a lei russa permite que ele se comunique com as meninas adolescentes que lhe enviam suas informações de contato na prisão. As autoridades dizem que ele foi bombardeado com cartas de amor de meninas adolescentes”.

 

Fonte:

http://www.dailywire.com/news/16322/guy-boats-persuading-girl-commit-suicide-amanda-prestigiacomo#

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Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

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